sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pequenos Desenhos, Grandes Comparações!

Olá caro leitor! Como tem passado? A família vai bem?

Bem, estou aqui nessa bela sexta feira para lhes trazer algo bacana, legal, xuxu-beleza!
Tá bom, chega de irônia...
Pensei am altas coisas para escrever aqui, já tem uma semana que estou pensando nisso.
Mas por volta da quarta feira dessa semana, algo me veio em mente e gostaria de expor aqui pra vocês....gostaria não, vou expor, afinal de contas o blog é meu...
Estive pensando à respeito de um ser magnifico da mitologia disneyana, aquele cujo o sonho era ser um menino de verdade, cujo o nariz crescia a cada mentira contada, aquele que foi enganado pelo mundo maravilhoso oferecido,... sim caros leitores estou falando dele, Pinóquio.

O livro do menino de madeira foi escrito em 1881 por Mario Collodi, Itália. No livro original, Pinóquio é um menino egoísta que intencionalmente mata seu companheiro grilo, esmagando-o com uma maleta. Ele também tem que aprender o caminho da responsabilidade de um modo mais difícil - ele chega a ser amarrado e a ter seus pés queimados.

Mas onde quero chegar não tem nada relacionado à origem do boneco de madeira, mas sim no decorrer de sua história.
Para simplificar as coisas vou escrever esse post através de comparações. Vamos à primeira.

1- Nasce o menino de madeira:
Pinóquio "nasceu" da vontade do Velho Gepetto em ter um filho, mas como já era velho e como todos sabemos, alguns velhos não conseguem ter filhos.
Pinóquio foi a obra- prima de Gepetto, fato esse que levava o velho carpinteiro à ter um carinho especial pela obra feita.
Realizando seu desejo e juntando o útil ao agradável, a fada -azul deu vida ao boneco, transformando-o em um ser vivente, nú e crú.
Antes de começar, quero deixar claro, que o que escreverei aqui é apenas meu ponto de vista, e está sujeito à descordâncias, para isso existe a área de comentários.
Voltando à comparação. Nessa primeira parte, eu quero comparar Pinóquio conosco, os homens (mulheres também). Nascemos do pó, do pó foi feito o molde, assim como Pinóquio foi moldado na madeira, e da vontade de Deus, nosso molde de pó se transformou em vida, e vida abundante, assim como da vontade e desejo do velho Gepetto naceu a vida de Pinóquio.O único diferencial é que não precisamos da fada-azul para servir de intermédio (graças à Deus).
Nascemos nús e crús como o próprio Pinóquio, jogados no mundo para aprender à viver.

2. Vivendo e aprendendo
Para Pinóquio tudo era novo, assim como para nós tudo é novo desde que nascemos, mas eu quero comparar a história de Pinóquio com a vida cristã, e não como nossa vida biológica.
Então voltando, assim como tudo era novo para Pinóquio, tudo se torna novo para nós à partir do momento de nossa conversão. Tudo é lindo e sem malícia nenhuma nos é apresentado um grande leque de opções, um grande leque de oportunidades milhares e milhares de coisas novas para se aprender. Gosto de comparar a educação que Gepetto dava à Pinóquio com o nosso livre-arbítrio. Gepetto ensinava à Pinóquio, o que era certo e errado, já nós, cristãos, temos a devido aprendizado sobre isso, e nos é apresentado o livre arbítrio, que diz que tudo podemos fazer mas nossa educação cristão nos diz o que é e o que não nos é lícito.

3. Grandes professores da vida.
Um belo dia Pinóquio foi chamado apra ir para a Ilha da Fantasia, um lugar lindo, cheio de prazeres, felicidade transbordando em potes de 50 litros (essa piadinha sem graça veio de minha autoria mesmo).
Bem resumidamente eu quero comparar a Ilha da Fantasia com o Mundo.
Depois que nos tornamos Cristãos, o mundo antigo (antes da conversão) morre (pelo menos deveria), e tudo se faz novo, então é nos apresentado um novo mundo, aquilo que muitas vezes confronta nossos novos alicerces, que muitas vezes nos dá uma bela de uma balançada, e que se não tomarmos o devido cuidado, caíremos no mesmo buraco que nosso amigo de canelas de madeira caiu.

4. A percepção do erro, e o sentimento de culpa.
Pinóquio então foi para a ilha da Fantasia e antes que se desse conta, ele estava num buraco enorme, algo dificil de retornar, algo terrivelmente complicado. Ele sabia que não tinha escolhido o melhor, e quando as orelhas de burro começaram a surgir, aí sim ele teve a certeza de que ele realmente não tinha escolhido o caminho melhor.Ai começa literalmetne o choro e ranger de dentes.
Voltando à nossa realidade cristã, somos tão tentados pelo mundo, que se não tivermos uma base forte, construída na Rocha e não na areia, acabamos cedendo.
Quando percebemos já é tarde demais, e quando as nossas "orelhas de burro" começam a crescer aí sim percebemos que realmente é tarde demais. Choro e ranger de dentes.

Como sabemos, a história de Pinóquio acaba com um final feliz, pois ele foi salvo da Ilha da Fantasia.
Nossa história não é diferente, mas tem um porém, nossa vida é uma folha de script de dois lados. Um dos lados é a perfeita e agradavel vontade de Deus, o outro é o caminho que você escolhe por si só e Deus deixa valer o seu tão precioso livre arbítrio. Caso escolhamos o lado do script em que está escrita a perfeita e agradavel vontade de nosso Pai, por mais que nos afundemos no mundo, ele sempre estará ali para nos dar a mão e nos tirar do mais profundo abismo. Caso escolhamos a parte do caminho torto, nosso final será igual ao do livro em que Pinóquio era apenas um garoto rebelde que esmagou com uma maleta todas as esperanças de se tornar uma boa pessoa.

Abraço galera.